O apetite por vegetais verdes rendeu a uma das variedades de carpas, grupo que ocupa o quarto maior volume de peixes da aquicultura nacional, segundo dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nome popular de carpa-capim (Ctenopharyngodon idella). E por ser um peixe comilão, com consumo diário que pode atingir de 30% até 90% do seu peso corporal, tem procura garantida para o controle de excesso de plantas em ambientes aquáticos.
Em países europeus, o emprego de carpa-capim na manutenção de canais de irrigação e reservatórios tem registrado bons resultados. O auxílio do peixe tem potencial para reduzir pela metade os custos da limpeza de plantas aquáticas invasoras em comparação à adoção de produtos químicos, como os herbicidas. Mas a prática exige análise e planejamento, pois há também casos em que a introdução do peixe tornou-se uma praga, prejudicando o desenvolvimento da vegetação natural local.
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