Difundido no Amazonas, Pará, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. Habita águas rasas com galhadas, troncos, juncos e capim, em remansos de rios, lagoas e represas, sempre procurando emboscar suas presas.
Maior espécie de Traíra conhecido, apresenta corpo cilíndrico. Sua coloração é quase negra, no dorso, já os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado. Costuma conviver com vários indivíduos não chegando, no entanto, a formar grandes cardumes. Relatos de pescadores indicam que pode atingir cerca de 20 Kg e alcançar 1 m de comprimento.
Assim como as demais Traíras, é representante de um antigo grupo de peixes, que possui vesícula natatória altamente vascularizada, que atua como órgão acessório de respiração, permitindo que sobreviva em águas estagnadas e com baixo nível de oxigênio dissolvido. Possui o hábito de migrar curtas distâncias por terra para novos habitats, quando as águas sazonais começam a secar.
Apresentam poderosos e afiados dentes e seu corpo é coberto com grossas escamas cicloides e abundante camada de muco que protege contra parasitas externos como sanguessugas; cabeça grande e bem ossificada; sua musculatura é adaptada a natação curta e veloz, composta pode poderosas fibras brancas que não acumulam gordura.
Sua aparência e fisiologia estão adaptadas para caça em água pouco oxigenada; pedúnculo caudal é musculoso e poderoso, combinando eficientemente com seu metabolismo anaeróbio, permitindo rápidas reações em frações de segundos.
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